Friday 11 February 2011

Ramalah 01.01.2011

Mantenho o mesmo conceito de entrega - seja mediante o problema político que se avizinha ou o mergulho secular na maleficência subtil do homem designado para matar -. Suponho que estas palavras não afectam o desenrolar dos processos, apenas desafectam o interior dos afectos do povo, construindo, lutando afincadamente pela construção do seu futuro imprevisível. Atiro uma pedra ao acaso e o silêncio atenua o rubor das vozes. Entregue aos tubarões sigo, com excesso de confiança, o caminho delicado das personificações políticas. E se tudo isto, esta farsa dos políticos, tivesse sido articulada, por todos os tubarões, mentes doentias sem retorno, ávidas e esfomeadas de poder? E se os grandes líderes fossem uma imensa farsa, encobertos subtilmente, pela capacidade de transformar a velocidade, com que os outros se capacitam dos passos, seguindo uma vontade imensa de vencer. Se a resistência fosse feita de processos vindouros, a imagem perene do sacrifício e da dor. Um covil de cães, uma ferocidade devastadora, uma entrega iluminada na escuridão. Que a solução nos ilumine e deixe viver os povos em paz, com os seus sonhos de liberdade, sem entrave, entre os enclave da existência e a sua resistência à adversidade. 

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